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Cérebro podre: a palavra do ano pelo Dicionário Oxford revela o impacto do excesso digital no trabalho

Cérebro podre a palavra do ano que revela o impacto do excesso digital no trabalho

O que é cérebro podre e por que esse termo foi eleito a palavra do ano?

Você sabia que o termo “cérebro podre” foi eleito a palavra do ano de 2024 pelo Dicionário Oxford? Essa expressão, conhecida como “brain rot” em inglês, expõe os perigos do consumo excessivo de conteúdos superficiais, principalmente em um mundo cada vez mais digitalizado. Mas o que exatamente significa ter um “cérebro podre”, e como isso afeta o ambiente corporativo?

O que é cérebro podre e por que virou a palavra do ano?

A expressão “cérebro podre” descreve um estado mental causado pela exposição constante a conteúdos irrelevantes e fugazes, como vídeos curtos ou textos triviais consumidos nas redes sociais. O termo ganhou força em 2024, acumulando mais de 130 mil buscas em ferramentas como Google, à medida que pessoas ao redor do mundo começaram a reconhecer os efeitos negativos desse comportamento.

A escolha do Dicionário Oxford reflete uma preocupação crescente com o impacto do “cérebro podre” na capacidade de concentração, pensamento crítico e tomada de decisões — habilidades fundamentais, especialmente no ambiente corporativo.

O cérebro podre no trabalho: um alerta para o RH

No contexto corporativo, o fenômeno do cérebro podre é ainda mais preocupante. Funcionários expostos ao excesso de notificações, e-mails e reuniões improdutivas podem apresentar sintomas como:

Esses fatores afetam não apenas o desempenho individual, mas também o clima organizacional. Líderes de RH precisam estar atentos para evitar que essa mentalidade se torne uma norma cultural dentro das empresas.

Como o RH pode combater o cérebro podre

A boa notícia é que existem estratégias para reverter os efeitos do cérebro podre e criar um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo:

  1. Incentivar pausas digitais: Promover intervalos sem telas ao longo do expediente para aliviar a mente.
  2. Educar sobre gestão de tempo: Treinamentos para priorizar tarefas e reduzir distrações.
  3. Oferecer capacitação contínua: Programas que reforcem habilidades de foco e pensamento crítico.
  4. Criar espaços para reflexões profundas: Momentos livres de interrupções para discussões estratégicas.
  5. Liderar pelo exemplo: Gestores que controlam seu próprio consumo digital inspiram a equipe a fazer o mesmo.

O futuro da produtividade depende de decisões conscientes

O “cérebro podre” não é apenas uma metáfora para o impacto das distrações digitais; é um chamado à ação para empresas e líderes. Ignorar esse problema pode comprometer a saúde mental dos funcionários, a inovação nas empresas e até a capacidade de atrair talentos que buscam um propósito maior no trabalho.

No final das contas, a pergunta que toda organização precisa responder é: estamos criando um ambiente onde as pessoas possam prosperar ou apenas sobreviver?

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