Ícone do site Blog do RH

RH Data-Driven: 5 passos para sair do “achismo” e tomar decisões baseadas em dado

As planilhas não batem. A taxa de turnover aumentou de novo. A diretoria cobra resultados estratégicos, mas suas decisões parecem um tiro no escuro, baseadas mais na intuição do que em fatos. Se essa realidade soa familiar, você não está sozinho. Por muito tempo, o RH foi visto como uma área de custos, um departamento operacional cujas ações eram difíceis de mensurar.

Mas essa era acabou. A transformação digital não é mais uma opção; é a única rota para um RH que deseja ser protagonista. E o mapa para essa jornada tem um nome: RH Data-Driven. É hora de trocar a bola de cristal por dados e se tornar o parceiro estratégico que sua empresa precisa.

 

O que é RH Data-Driven (e por que ele não é um bicho de sete cabeças)?

Vamos direto ao ponto: RH Data-Driven nada mais é do que uma abordagem de gestão que utiliza a coleta e análise de dados para tomar decisões mais inteligentes sobre pessoas. Simples assim. Não se trata de virar um cientista de dados ou de precisar de um PhD em estatística.

Trata-se de usar as informações que você já tem (ou deveria ter) para responder às perguntas mais críticas do negócio. É a mudança de mentalidade que troca o “eu acho que o problema é salário” pelo “eu sei, com base nos dados das entrevistas de desligamento, que o problema é a falta de um plano de carreira claro”.

Essa abordagem se sustenta em três pilares essenciais:

Adotar uma cultura data-driven é o que diferencia um RH que apenas reage aos problemas de um RH que os antecipa. É a sua passagem de um papel de suporte para um assento na mesa de decisões estratégicas.

Os 5 passos para implementar um RH que decide com dados

Transformar a teoria em prática pode parecer desafiador, mas seguir um caminho estruturado torna a jornada muito mais simples. Aqui está o seu guia passo a passo.

Passo 1: Comece com as perguntas certas (o GPS da sua estratégia)

Antes de mergulhar em qualquer dado, você precisa de um destino. De nada adianta ter a melhor ferramenta do mundo se você não sabe o que procurar. A jornada data-driven começa com as perguntas de negócio mais urgentes. Esqueça as métricas de vaidade e foque no que realmente impacta os resultados da empresa.

Converse com os gestores, entenda as dores da operação e da liderança. Suas perguntas devem ser o ponto de partida para a investigação. Por exemplo:

Essas perguntas são o seu GPS. Elas direcionam seus esforços, garantindo que você não perca tempo analisando informações que não levarão a ações concretas e de alto impacto. Começar com o “porquê” é o que separa uma análise de dados útil de um simples relatório de números.

Passo 2: A caça ao tesouro – colete e centralize seus dados

Com as perguntas certas em mãos, começa a caça ao tesouro. Agora, você precisa encontrar e reunir os dados necessários para respondê-las. E aqui mora um dos maiores desafios para a maioria das empresas:

A descentralização das informações

Os dados de recrutamento estão em um sistema, os de desempenho em outro, os de feedback em planilhas, e as pesquisas de clima são enviadas por e-mail. É um verdadeiro caos.

O objetivo desta etapa é mapear todas as suas fontes de dados e, idealmente, centralizá-las. A coleta precisa ser consistente e padronizada. Estamos falando de dados como:

O esforço de unificar essas informações é crucial. Ter uma visão 360º de cada colaborador e de cada time é o que permitirá encontrar correlações e insights poderosos na próxima etapa.

Passo 3: Da informação à ação – análise que gera insights

Esta é a etapa onde a mágica acontece. Com os dados coletados e organizados, você finalmente pode começar a conectá-los para encontrar respostas e, mais importante, insights. Um insight é uma descoberta que revela uma oportunidade ou um problema que não era óbvio.

Por exemplo, ao cruzar dados, você pode descobrir que 80% dos colaboradores de alta performance que deixaram a empresa no último ano não tinham um PDI estruturado. Isso é um insight poderoso! Ele mostra que a causa do turnover de talentos pode não ser o salário, mas a falta de perspectiva de crescimento.

É aqui que a tecnologia se torna uma aliada indispensável. Tentar fazer essas análises manualmente em planilhas é ineficiente e suscetível a erros. Plataformas de gestão como a Voors da Viasoft, por exemplo, são desenhadas para fazer esse trabalho pesado.

Elas entregam painéis e análises em tempo real, permitindo que a liderança consiga antecipar problemas, identificar talentos e corrigir desvios de performance. Em vez de se perder em muitos números, você recebe gráficos visuais que contam uma história e apontam para a ação.

Passo 4: Crie seu plano de voo e monitore a rota

Um insight, por mais brilhante que seja, não vale nada se não se transformar em ação. Esta etapa é sobre traduzir suas descobertas em um plano de voo claro e objetivo. Se o seu insight foi a correlação entre a falta de PDI e a saída de talentos, seu plano de ação poderia ser:

  1. Objetivo: Implementar um programa de Plano de Desenvolvimento Individual para 100% dos colaboradores em 6 meses.
  2. Ação 1: Realizar um treinamento com todas as lideranças sobre como construir um PDI eficaz junto com suas equipes.
  3. Ação 2: Disponibilizar uma ferramenta na plataforma da empresa para que o PDI seja registrado e acompanhado.
  4. Métrica de Sucesso: Reduzir o turnover voluntário de talentos de alta performance em 15% nos próximos 12 meses.

Note como o plano é específico, mensurável e tem um prazo definido. Soluções estratégicas e integradas ajudam você a não só definir essas ações, mas também a acompanhar sua execução.

Passo 5: Comunique seus resultados e conquiste seu lugar à mesa

Você fez as perguntas certas, coletou os dados, encontrou um insight valioso e criou um plano de ação que gerou resultados. E agora? Agora você precisa “vender” o seu sucesso e provar o valor estratégico do RH. A comunicação é a etapa final e uma das mais importantes.

Prepare uma apresentação para a diretoria que seja simples, visual e focada nos resultados de negócio. Abandone o “RHês” e fale a língua dos executivos: gráficos, percentuais e impacto financeiro. Mostre o antes e o depois:

Este tipo de comunicação, embasada em fatos, não só justifica o investimento em tecnologia e em programas de RH, como também eleva a sua credibilidade. É assim que você conquista, definitivamente, seu lugar na mesa de decisões estratégicas.

RH Data-Driven na prática: como uma plataforma integrada transforma a teoria em resultado

A jornada de 5 passos deixa claro que, para ser verdadeiramente data-driven, a tecnologia é um pilar central. Depender de processos manuais é insustentável. Uma plataforma de gestão de ponta, como a Voors, materializa esses conceitos e acelera a transformação. Veja como:

Sair da versão mobile