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Empresas ignoram saúde integrada e pagam caro: entenda o impacto para seus colaboradores

Empresas ignoram saúde integrada e pagam caro: entenda o impacto para seus colaboradores

Pesquisa mostra que 63% dos líderes de RH defendem campanhas de saúde, mas enfrentam barreiras no alto escalão.

Falta de cuidado com a saúde dos colaboradores está custando caro para as empresas. Uma pesquisa inédita revelou que 63% dos gestores de Recursos Humanos acreditam que campanhas de conscientização são essenciais, mas enfrentam barreiras no alto escalão para implementar uma gestão integrada de saúde.

Campanhas de saúde: uma urgência corporativa

A pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) entrevistou mais de 500 líderes de RH. O levantamento revelou uma preocupação crescente: educar os colaboradores sobre cuidados com a saúde ainda não é prioridade para muitas empresas. Para os gestores, essa conscientização é o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho e reduzir custos relacionados a planos de saúde e afastamentos.

José Antônio Coelho Júnior, presidente da ABQV para o biênio 2025-2026, destaca que a resistência do alto escalão é um dos maiores desafios. “Nossa pesquisa mostrou que convencer a liderança sobre a importância de alinhar saúde ocupacional e assistencial é crucial, não só para reduzir a sinistralidade, mas também para melhorar a qualidade de vida como um todo”, afirma.

Gestão integrada de saúde: desafios estruturais

Apesar dos benefícios, apenas uma pequena parcela das empresas possui uma gestão integrada, que combina saúde ocupacional com saúde assistencial. Segundo o levantamento, 40% dos gestores enfrentam dificuldades para implementar essa união, que é fundamental para estratégias mais eficazes.

Outro obstáculo citado por 41% dos participantes é a falta de integração de dados de saúde. Mesmo com o avanço da digitalização, ainda há empresas que não conseguem centralizar informações dos colaboradores em um único sistema, o que dificulta a tomada de decisões.

“Com a unificação dos dados, os gestores podem conduzir ações mais claras e objetivas, garantindo um cuidado mais eficiente e decisões mais assertivas”, explica Coelho.

Benefícios que justificam o esforço

A pesquisa também destaca os ganhos de uma gestão integrada de saúde. Entre os líderes consultados, 71% acreditam que ela possibilita a criação de linhas de cuidados mais eficientes, enquanto 18% afirmam que ajuda a mapear melhor o estado de saúde dos colaboradores.

Além disso, uma estratégia integrada pode reduzir custos operacionais, melhorar a produtividade e promover um ambiente de trabalho mais saudável e engajado.

Como o RH pode liderar a mudança

Para enfrentar essas barreiras, os gestores de RH precisam adotar uma abordagem estratégica. Investir em tecnologia, promover campanhas educativas e mostrar os benefícios financeiros da saúde integrada ao alto escalão são passos essenciais.

Com a saúde dos colaboradores no centro das decisões, as empresas não só reduzem custos, mas também constroem um ambiente mais sustentável e competitivo. Afinal, colaboradores mais saudáveis são o coração de qualquer organização.

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