Dados inéditos revelam o que realmente importa para cada geração no Brasil.
Salário é tudo? Para os Millennials, quase isso! Mas não se engane: equilíbrio entre vida pessoal e profissional também está no topo das prioridades. Em um mercado em constante mudança, entender o que cada geração valoriza pode ser o diferencial para atrair e reter talentos em 2025.
Dados do Guia Salarial 2025, elaborado pela Michael Page, revelam como Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z encaram salário, benefícios e desafios como inteligência artificial e saúde mental. Descubra como essas preferências podem impactar o futuro do trabalho no Brasil.
O que cada geração prioriza no trabalho?
Quando o assunto é prioridade no ambiente profissional, salário é unanimidade entre as gerações, mas as nuances fazem toda a diferença. Veja o que motiva cada grupo:
- Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1965):
Para essa geração, salário (60%) é essencial, seguido de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (55%) e cultura empresarial (32%). - Geração X (1966 a 1980):
Salário (70%), equilíbrio (50%) e benefícios (32%) estão no radar desses profissionais, que enfrentam as jornadas mais longas de trabalho. - Millennials (1981 a 1994):
Salário (75%) lidera as escolhas, mas o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (50%) e oportunidades de progressão de carreira (29%) também têm peso. - Geração Z (1995 em diante):
Jovens profissionais valorizam salário (73%) e equilíbrio (44%), mas se destacam ao priorizar desenvolvimento de carreira (40%).
Insight: Empresas que conseguem alinhar remuneração justa com políticas de bem-estar têm mais chances de reter talentos em todos os grupos.
A ascensão do trabalho híbrido e remoto
O modelo de trabalho híbrido não é apenas tendência, é exigência. Millennials (58%) e Geração Z (61%) são os mais propensos a preferirem trabalhar de forma híbrida ou remota.
Por outro lado, os Baby Boomers ainda apresentam resistência, com 18% afirmando que não gostariam de trabalhar remotamente. Essa preferência se reflete na forma como as gerações encaram produtividade: enquanto os jovens se sentem mais produtivos em casa, as gerações mais experientes valorizam a interação presencial.
Saúde mental e os gatilhos de estresse no trabalho
Estresse no trabalho afeta todas as gerações, mas as causas variam:
- Baby Boomers: remuneração inadequada (50%) e falta de participação em decisões (45%).
- Geração X: remuneração inadequada (56%) e pressão por jornadas extensas.
- Millennials: mau relacionamento com líderes ou colegas (41%) e clima organizacional tóxico.
- Geração Z: falta de perspectivas de carreira (44%) lidera as preocupações.
Empresas que investem em saúde mental e promovem ambientes mais colaborativos estão um passo à frente para enfrentar esse desafio.
Competências e inteligência artificial: o futuro já começou
A presença da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho divide opiniões. Baby Boomers e Geração X se preocupam mais com a ética e o uso responsável da tecnologia, enquanto Millennials e Geração Z buscam requalificação contínua e desenvolvimento de liderança.
Entre as competências mais desejadas estão:
- Liderança e influência (Millennials: 52%; Geração Z: 69%).
- Gerenciamento de estresse (Baby Boomers e Geração X).
Empresas que apostam na capacitação tecnológica e nas soft skills têm mais chances de preparar sua força de trabalho para o futuro.
O que aprendemos sobre as gerações em 2025?
A pesquisa deixa claro: remuneração ainda lidera como prioridade, mas não é suficiente. Cultura organizacional, saúde mental, flexibilidade e desenvolvimento de carreira são essenciais para atender às demandas de um mercado de trabalho cada vez mais diverso.
Para gestores como Marina, a persona deste artigo, o desafio está em criar estratégias personalizadas que contemplem as diferentes gerações, equilibrando o que há de comum e único em cada grupo.
E você, sua empresa está pronta para 2025?