Entenda o que os talentos querem e como reter os melhores antes que eles saiam.

Você pode estar jogando dinheiro fora e matando a motivação da sua equipe — e o pior: sem perceber. O modelo de trabalho que você ainda usa está custando mais caro do que imagina.

De acordo com a Gallup, 79% dos profissionais no mundo estão desengajados ou ativamente desengajados no trabalho. Isso gera uma perda de 34% do salário anual desses colaboradores em produtividade desperdiçada. Na conta global? Um prejuízo de US$ 7,8 trilhões.

Se sua empresa está crescendo, mas o time parece cansado, indiferente ou distante dos resultados… o problema pode não estar nas pessoas — mas no modelo ultrapassado com o qual você ainda as lidera.

O preço invisível do desengajamento

É fácil ignorar um funcionário que “só está desmotivado”. Afinal, ele não está reclamando, não está pedindo demissão, não está gerando conflitos… certo?

Errado.
Esse tipo de profissional é o que os dados chamam de “não engajado”, e ele custa caro — todos os dias.

Veja os impactos reais:

  • Menor produtividade individual e coletiva

  • Menos inovação e iniciativa

  • Cultura contaminada pelo conformismo

  • Afastamento emocional da empresa

  • Alta rotatividade silenciosa

E tudo isso pode estar acontecendo agora, mesmo que sua liderança acredite que está “tudo bem”.

canal do RH

Por que o modelo tradicional de trabalho está falido

No livro Employment is Dead, os autores Deborah Perry Piscione e Pon Share declaram com clareza: o modelo tradicional de emprego não está mais adaptado às necessidades do trabalhador moderno.

A lógica da “carteira assinada em troca de obediência” perdeu valor. O colaborador atual não quer apenas um salário e um crachá — ele quer conexão, liberdade e reconhecimento verdadeiro.

A pergunta-chave é:

Se você não oferece uma experiência significativa, por que alguém deveria continuar trabalhando com você?

O que os talentos querem agora

Três princípios emergem com força quando se ouve o que os profissionais realmente buscam:

1. Flexibilidade

Horários adaptados à rotina e ao ritmo biológico de cada pessoa. Não é sobre trabalhar menos — é sobre trabalhar melhor.

2. Autonomia

Poder de tomar decisões no dia a dia, com base no que acreditam ser o melhor para sua função. Isso gera engajamento, senso de dono e responsabilidade real.

3. Propriedade sobre o valor gerado

Remuneração proporcional à contribuição entregue, e não apenas pelo tempo de presença. É a lógica da compensação baseada em performance real.

Esses três pilares estão no centro do novo contrato de trabalho — um contrato que não se assina no papel, mas se constrói na cultura diária da empresa.

Trabalhar COM, não PARA

A nova experiência de trabalho é clara:

Profissionais querem trabalhar COM a empresa, não PARA ela.

Isso significa menos hierarquia e mais parceria. Menos ordens e mais propósito. Menos controle e mais confiança.

As empresas que estão liderando essa transformação já estão vendo resultados em:

  • Retenção de talentos-chave

  • Equipes mais ágeis e proativas

  • Cultura fortalecida

  • Lucros sustentáveis com base em gente engajada

A, a escolha é sua: evolução ou estagnação?

Como CEO, você está diante de um dilema crucial: evoluir a forma como sua empresa se relaciona com seus colaboradores — ou continuar perdendo dinheiro, energia e talentos de forma silenciosa.

Não se trata de modismo. É uma realidade sustentada por dados, vivida por líderes de ponta, e cada vez mais exigida pelas novas gerações de profissionais.

📌 Emprego está morto. Mas o trabalho nunca esteve tão vivo.
A sua empresa está pronta para isso?