Com frequência, as práticas de gestão e liderança vem evoluindo, e as organizações estão em busca de adaptar seus métodos e práticas para atender aos novos moldes sociais, bem como as necessidades da empresa. Nesse sentido, novos modelos de gestão de pessoas se solidificaram, criando opções administrativas interessantes para situações e tipos diferentes de organizações. 

Pensando nisso, trouxemos esse material para entender um pouco como funcionam os principais tipos de gestão de pessoas, confira! 

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O que significa Gestão de Pessoas? 

O que significa gestão de pessoas
O que significa gestão de pessoas? | Foto: unsplash.com

Em resumo, a gestão de pessoas é uma área da organização que tem como objetivo principal administrar e promover o bem-estar e a qualidade de vida operacional de seus funcionários. Vai muito além de apenas recrutar ou gerenciar salários e benefícios. 

Esse termo é fundamental para o desempenho, motivação e produtividade dos funcionários. Além disso, refere-se a um conjunto de práticas para contratar, alinhar, estimular e desenvolver colaboradores, tornando-os cada vez mais competentes. Ao utilizar uma boa estratégia de gestão de pessoas, sua empresa poderá contar com uma equipe de alta performance. Assim, aumentando o valor competitivo da empresa no mercado.

Mais do que uma responsabilidade do setor de Recursos Humanos, a gestão de pessoas é responsabilidade da alta administração, em especial dos superiores que gerenciam suas equipes. Dessa forma, sem os líderes, não há uma gestão eficiente. 

Entenda a seguir qual é a importância de conhecer adequadamente os principais modelos de gestão de pessoas.

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Qual a importância de conhecer os modelos de gestão de pessoas?

As palavras produtividade e eficiência são consideradas as mais importantes para um bom desempenho, visto que estamos inseridos em um mercado cada dia mais competitivo. Por isso, falar sobre os modelos de gestão de pessoas está ficando cada vez mais comum entre os profissionais.

Isso porque os benefícios de uma gestão eficiente podem ser notados de diferentes formas. Entre eles estão: 

  • A possibilidade de construir um negócio bem-sucedido.
  • Adequar o RH à cultura organizacional.
  • Facilidade ao pensar em boas práticas de gestão, desde o recrutamento até o processo de desligamento. 
  • Maximizar os resultados a depender da sua aplicação, entre muitos outros. 

Isso tudo é resultado de um mercado cada dia mais interessado em buscar alternativas para que o gerenciamento de pessoas seja assertivo e eficaz. Com isso em mente, confira a seguir quais são os principais tipos de gestão de pessoas, o foco desse artigo. 

Principais modelos de Gestão de Pessoas

Não importante se bons ou péssimos gestores, todos os profissionais algum dia já tiveram que lidar com todos os tipos de gestão de pessoas ao longo de suas carreiras. 

O modelo de gestão varia muito de acordo com a organização, com seus objetivos, com a cultura e até mesmo com os produtos que são oferecidos. Existem inúmeros modelos de gestão de pessoas, mas, hoje nós vamos trazer os 8 principais, confira a seguir:

1 – Inspiradora

Liderar não é só mandar ou ter uma postura autoritária, inclusive, o foco da gestão inspiradora é justamente motivar alguém a fazer algo que precisa ser feito. Inspirar alguém, ou motivar alguém não é uma tarefa fácil. Porém, quando se alcança esse objetivo, os resultados são expressivos. 

A gestão de pessoas inspiradora tem como característica principal exigir grande dedicação do líder em adotar hábitos excelentes na empresa. Esses bons hábitos não envolvem apenas a execução das tarefas, e o alcance das metas. Mas, também envolve a questão ética e o respeito profissional com todos da equipe, independente de seu nível hierárquico.

O líder que consegue alcançar esses objetivos, terá admiradores e, com certeza, formará uma equipe de alta performance. Além disso, como características marcantes, um líder inspirador é confiável, e está sempre disposto a enfrentar desafios ao lado da equipe. Esse gestor é autêntico, verdadeiro e trabalha com base na clareza e na transparência de informações. 

Você deve imaginar que os resultados são incríveis. Afinal, se somos positivamente inspirados, fazemos o melhor e nos tornamos excelentes naquilo a que propomos fazer e entregar.

Vantagens da gestão inspiradora

  1. Aumento da motivação e do engajamento: Colaboradores inspirados por líderes autênticos e confiáveis tendem a se envolver mais profundamente em suas tarefas e no sucesso da empresa.
  2. Criação de uma cultura de alta performance: A gestão inspiradora promove uma cultura em que os funcionários não apenas cumprem suas funções, mas buscam constantemente melhorar e inovar.
  3. Fortalecimento das relações interpessoais: A confiança e o respeito mútuo estabelecidos por líderes inspiradores resultam em um ambiente de trabalho harmonioso e colaborativo.
  4. Desenvolvimento de talentos: Funcionários motivados e inspirados têm mais chances de buscar desenvolvimento pessoal e profissional, contribuindo para o crescimento da empresa.

Desvantagens da gestão inspiradora

  1. Dependência do perfil do líder: Este modelo de gestão depende fortemente das características pessoais do líder. Se ele ou ela não for autêntico ou consistente, pode perder a confiança da equipe.
  2. Possível demora nos resultados: Inspirar e motivar pessoas pode ser um processo mais lento comparado a métodos de liderança mais diretos, como o autoritário.
  3. Risco de esgotamento do líder: A alta dedicação exigida dos líderes inspiradores pode levar ao esgotamento, especialmente em ambientes de alta pressão.

2 – Modelos de Gestão de Pessoas: Democrática

Como o próprio nome diz, esse tipo de gestão honra o nome e trata-se de um gerenciamento onde os colaboradores têm liberdade para expressar suas opiniões sobre as decisões importantes da empresa. Além disso, nessa gestão há uma demonstração de confiança naquilo que os profissionais têm a oferecer para a organização como um todo.

A gestão democrática parte do princípio de que todos são importantes, por isso devem ser ouvidos e respeitados. Trata-se de um trabalho mais colaborativo e que depende muito do empenho da equipe para alcançar resultados. 

Além disso, nesse modelo de gestão, a comunicação aberta possibilita a gestão de ideias, assim, de um número mais de soluções para os problemas da organização. Na gestão democrática as habilidades sociais, a criatividade e a flexibilidade ganham destaque.

Como consequência, os profissionais se sentem motivados para buscar aprimoramento e conhecimento para poderem fazer contribuições cada vez mais efetivas.

Vantagens da gestão democrática

  1. Maior engajamento dos colaboradores: Ao dar voz aos funcionários e permitir que participem das decisões, a gestão democrática aumenta o engajamento e o senso de pertencimento à empresa.
  2. Diversidade de ideias e soluções: A comunicação aberta e a colaboração entre os membros da equipe promovem a geração de ideias diversas e inovadoras, resultando em soluções mais criativas para os problemas organizacionais.
  3. Desenvolvimento das habilidades sociais: A gestão democrática incentiva a melhoria das habilidades sociais, como comunicação, negociação e cooperação, que são fundamentais para o trabalho em equipe.
  4. Melhoria do clima organizacional: Quando os colaboradores se sentem ouvidos e valorizados, o ambiente de trabalho tende a ser mais positivo e colaborativo, reduzindo conflitos e aumentando a satisfação no trabalho.

Desvantagens da gestão democrática

  1. Processo de tomada de decisão mais lento: A busca pelo consenso e a necessidade de ouvir diferentes opiniões podem tornar o processo de tomada de decisão mais demorado, o que pode ser prejudicial em situações que exigem rapidez.
  2. Possibilidade de conflitos: A diversidade de opiniões pode gerar conflitos entre os colaboradores, especialmente se não houver uma gestão eficaz das discussões e das expectativas.
  3. Risco de perda de foco: Em alguns casos, o excesso de participação pode desviar o foco das metas organizacionais, especialmente se a equipe não estiver alinhada com os objetivos estratégicos da empresa.
  4. Dependência do nível de maturidade da equipe: A gestão democrática funciona melhor em equipes maduras e autônomas. Se os colaboradores não estiverem prontos para assumir responsabilidades, o modelo pode falhar.
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3 – Autoritária

A gestão de pessoas autoritária é o modelo mais comum na realidade de muitas empresas. No entanto, as empresas que ainda apostam na autoridade possuem uma alta taxa de turnover. Isso acontece, pois, esse é o modelo que menos permite a participação ativa dos colaboradores. 

Muitas vezes, suas opiniões não valem para os gestores, que costumam usar o “faça o que eu digo” para comandar e obter resultados. Assim, o gestor está focado apenas nos resultados e para ele pouco importa se há motivação ou engajamento, criando, muitas vezes, um ambiente pesado. 

Algumas empresas adotam esse modelo apenas em momentos de crise, ou em casos onde é preciso reorganizar a empresa pela necessidade de decisões rápidas, por exemplo. Mas, geralmente esse modelo é por um tempo mínimo determinado. Pois, quando aplicado de forma contínua, gera desmotivação e impede o desenvolvimento dos talentos. 

Vantagens da gestão autoritária

  1. Decisões rápidas e eficientes: Em situações de crise ou quando é necessário tomar decisões rápidas, a gestão autoritária pode ser eficaz, pois não há necessidade de consulta ou consenso entre os colaboradores.
  2. Clareza nas expectativas e responsabilidades: Este modelo estabelece regras e diretrizes claras, deixando evidente o que se espera de cada colaborador, o que pode evitar mal-entendidos e garantir a execução das tarefas conforme planejado.
  3. Controle total sobre as operações: O gestor autoritário mantém um controle rígido sobre as operações, o que pode ser útil em contextos onde a precisão e a conformidade são essenciais, como em operações militares ou em indústrias de alto risco.
  4. Redução de incertezas: Em ambientes instáveis, a liderança autoritária pode reduzir a incerteza entre os colaboradores, ao fornecer uma direção clara e decisiva.

Desvantagens da gestão autoritária

  1. Alta taxa de turnover: A falta de participação dos colaboradores e a ausência de valorização podem resultar em desmotivação e alta rotatividade de funcionários, afetando negativamente a retenção de talentos.
  2. Ambiente de trabalho pesado: A gestão autoritária tende a criar um ambiente de trabalho tenso, onde os colaboradores podem se sentir pressionados e desvalorizados, o que pode prejudicar o bem-estar e a produtividade.
  3. Limitação da criatividade e inovação: Como o foco está em seguir ordens sem questionamentos, as oportunidades para inovação e criatividade são reduzidas, o que pode limitar o desenvolvimento de soluções inovadoras.
  4. Desenvolvimento limitado de talentos: O modelo autoritário não incentiva o desenvolvimento das habilidades e competências dos colaboradores, o que pode resultar em uma equipe que não evolui ou que não está preparada para desafios futuros.

4 – Modelos de Gestão de Pessoas: Colaborativa

Gestão de Pessoas Colaborativa
Tipos de Gestão de Pessoas: Colaborativa. | Foto: unsplash.com

A gestão colaborativa se parece muito com a democrática, só que ela vai além da tomada de decisões que recebe a participação da equipe. 

Dessa forma, o modelo de gestão de pessoas colaborativa não só contribui em decisões rotineiras. Mas, também em decisões políticas da empresa. Nesse modelo todos os membros das equipes têm voz, independente do assunto que é discutido. 

Assim, há um compartilhamento maior de idade entre profissionais distintos, que trabalham em prol de um único objetivo: o sucesso do negócio. 

Através da gestão colaborativa é possível desenvolver novos conhecimento e habilidades nos talentos. Além disso, muitas ferramentas podem ser utilizadas. Como o brainstorming, fazendo com que os funcionários consigam extrair as melhores ideais nas decisões, e buscar por novas soluções de trabalho.  

Vantagens da gestão colaborativa

  1. Maior envolvimento e comprometimento da equipe: A gestão colaborativa promove um ambiente onde todos os membros da equipe têm voz, aumentando o envolvimento e o comprometimento com os objetivos da empresa.
  2. Aproveitamento máximo das habilidades e conhecimentos: Com a participação de todos nas decisões, a gestão colaborativa permite que diferentes perspectivas e habilidades sejam exploradas, resultando em soluções mais robustas e inovadoras.
  3. Desenvolvimento contínuo de competências: Ao colaborar ativamente em decisões e projetos, os colaboradores têm a oportunidade de desenvolver novas habilidades e expandir seu conhecimento, contribuindo para o crescimento pessoal e profissional.
  4. Fortalecimento da cultura organizacional: A gestão colaborativa fortalece a cultura de trabalho em equipe e de cooperação, o que pode resultar em um ambiente de trabalho mais harmonioso e alinhado com os valores da empresa.

Desvantagens da gestão colaborativa

  1. Processo de decisão mais complexo e demorado: Incluir todos os membros da equipe em decisões, especialmente em questões estratégicas, pode tornar o processo de tomada de decisão mais complexo e demorado.
  2. Risco de falta de clareza na liderança: Em ambientes colaborativos, pode haver incertezas sobre quem é o responsável final por determinadas decisões, o que pode gerar confusão e falta de direção.
  3. Possibilidade de conflitos: Com mais vozes e opiniões sendo consideradas, a gestão colaborativa pode levar a divergências e conflitos, que precisam ser bem gerenciados para não prejudicar o trabalho em equipe.
  4. Desafios na implementação: Implementar uma gestão colaborativa requer uma mudança de mentalidade tanto dos líderes quanto dos colaboradores, o que pode ser desafiador, especialmente em organizações acostumadas a modelos mais tradicionais de gestão.

5 – Modelos de Gestão de Pessoas com foco em resultados

Esse modelo possui uma visão diferente dos outros tipos de gestão de pessoas. Enquanto a maioria prioriza um método de processo a ser seguido pelas equipes, o foco aqui é o resultado, independente do procedimento usado para alcançá-lo. Assim como na gestão democrática e colaborativa, aqui há uma participação maior dos colaboradores, visto que as responsabilidades são divididas. 

Nesse sentido, tanto os resultados quanto a trajetória do profissional são valorizados em uma empresa com esse modelo de gestão. 

Por isso, é tão importante a construção de objetivos claros a serem alcançados. E ainda, a transparência do gestor nas ações, em feedbacks sobre os resultados é uma das características principais desse modelo.  

Vantagens da gestão com foco em resultados

  1. Alta eficiência e produtividade: Ao direcionar todos os esforços para alcançar resultados específicos, esse modelo tende a aumentar a eficiência e a produtividade da equipe, concentrando os recursos nas metas estabelecidas.
  2. Clareza de objetivos: A gestão com foco em resultados exige a definição de metas claras, o que proporciona uma direção bem definida para todos os colaboradores, facilitando o alinhamento das atividades com os objetivos da empresa.
  3. Valorização da meritocracia: Nesse modelo, tanto os resultados quanto a trajetória dos colaboradores são reconhecidos, criando um ambiente em que o desempenho e a entrega são recompensados, o que pode motivar ainda mais a equipe.
  4. Feedback contínuo e transparente: A transparência nas ações e o fornecimento de feedbacks claros e constantes ajudam os colaboradores a entender seu desempenho e a melhorar continuamente, ajustando suas estratégias para alcançar os resultados desejados.

Desvantagens da gestão com foco em resultados

  1. Risco de negligenciar o processo: Ao enfatizar os resultados, o modelo pode levar à negligência dos processos e práticas que garantem a qualidade e a sustentabilidade dos resultados a longo prazo.
  2. Possível pressão excessiva: O foco intenso em resultados pode gerar pressão elevada sobre os colaboradores, levando ao estresse, burnout e eventual queda na satisfação e motivação no trabalho.
  3. Dificuldade em equilibrar resultados e bem-estar: Concentrar-se apenas nos resultados pode dificultar a conciliação entre a obtenção de metas e o bem-estar dos colaboradores, comprometendo a qualidade de vida no trabalho.
  4. Risco de curto-prazismo: A gestão voltada exclusivamente para resultados pode incentivar a busca por metas de curto prazo, em detrimento de estratégias sustentáveis e do desenvolvimento contínuo.

6 – Carismática

Esse modelo de gestão de pessoas é um reflexo da personalidade do líder, cujo foco principal é o relacionamento interpessoal e o carisma do mesmo. Assim, ele será capaz de inspirar a todos que estão ao seu redor. 

A ideia é criar um ambiente amistoso e prazeroso, que valoriza as questões humanas, bem como o lado emocional de sua equipe. Por meio de uma relação mais próxima do gestor com a sua equipe, a tendência é que o ambiente de trabalho seja muito mais agradável.

Como consequência, a empresa terá uma equipe mais motivada, gerando um alto valor competitivo no mercado, mostrando ao mesmo que a empresa é uma excelente marca empregadora.  

Vantagens da gestão carismática

  1. Ambiente de trabalho agradável e harmonioso: A gestão carismática promove um ambiente de trabalho positivo, onde os colaboradores se sentem valorizados e confortáveis, o que pode aumentar a satisfação no trabalho.
  2. Fortalecimento das relações interpessoais: O foco em relacionamentos interpessoais fortalece a confiança e a colaboração entre a equipe, resultando em uma maior coesão e espírito de equipe.
  3. Inspiração e motivação: O carisma do líder tem o poder de inspirar e motivar os colaboradores, incentivando-os a alcançar seu potencial máximo e a contribuir com o sucesso da empresa.
  4. Atração e retenção de talentos: Um ambiente de trabalho acolhedor e um líder carismático tornam a empresa mais atraente para novos talentos, além de ajudar a reter os colaboradores existentes, reduzindo a rotatividade.

Desvantagens da gestão carismática

  1. Dependência do líder: O sucesso desse modelo depende fortemente da personalidade do líder. Se o líder não estiver presente ou mudar, a dinâmica da equipe pode ser afetada negativamente.
  2. Risco de falta de objetividade: A ênfase em relações interpessoais pode, em alguns casos, comprometer a objetividade na tomada de decisões e no feedback, especialmente se o líder evitar confrontos para manter a harmonia.
  3. Possível superficialidade nas relações: Embora o ambiente possa ser agradável, há o risco de que o foco no carisma e no relacionamento não se traduza em resultados concretos, se não for acompanhado de uma gestão eficaz e orientada a metas.
  4. Desafio em lidar com crises: Em situações de crise, onde decisões rápidas e difíceis são necessárias, a gestão carismática pode ser menos eficaz, já que o modelo prioriza o relacionamento e o bem-estar, potencialmente em detrimento de ações imediatas e decisivas.

 

7 – Modelo de Gestão de Pessoas por competência

Sem dúvidas, esse é um dos tipos de gestão de pessoas que mais preza pelas habilidades de seus talentos. Nesse cenário, o líder coloca como prioridade a definição de funções certa para cada um de seus colaboradores. A ideia é acertar cada vez mais na escolha do profissional ideal para o cargo.

Além disso, o gestor estará o tempo todo monitorando e acompanhando se o colaborador está satisfeito em sua função. Bem como se está desempenhando o trabalho que o deixa motivado para alcançar tantos seus resultados, como os resultados da organização. 

Nesse modelo, os colaboradores são recompensados por suas competências técnicas e comportamentais, aliados aos resultados que são entregues. O foco desse modelo é o treinamento e desenvolvimento, a avaliação, e a certificação de competências que irão aumentar a produtividade e a competitividade de uma empresa. 

Trata-se de um modelo mais estratégico, que existe dos gestores um olhar clínico sobre suas equipes. 

Vantagens da gestão por competência

  1. Aumento da produtividade e eficiência: Ao alocar os colaboradores em funções que se alinham com suas competências técnicas e comportamentais, a gestão por competência maximiza a produtividade e a eficiência, garantindo que cada tarefa seja executada por quem tem mais aptidão para ela.
  2. Desenvolvimento contínuo de habilidades: Esse modelo enfatiza o treinamento e desenvolvimento constantes, o que permite aos colaboradores aprimorarem suas competências e se manterem atualizados com as demandas do mercado.
  3. Melhor retenção de talentos: Ao garantir que os colaboradores estejam em funções que correspondem às suas habilidades e interesses, a gestão por competência promove a satisfação no trabalho e reduz a rotatividade.
  4. Avaliação e reconhecimento justos: A gestão por competência utiliza critérios claros para avaliação de desempenho, o que facilita o reconhecimento e a recompensa de colaboradores com base em seus resultados e habilidades, incentivando um ambiente meritocrático.

Desvantagens da gestão por competência

  1. Complexidade na implementação: Identificar e mapear as competências de cada colaborador e alocá-los nas funções ideais pode ser um processo complexo e demorado, especialmente em empresas de grande porte.
  2. Risco de rigidez organizacional: Focar estritamente em competências pode levar a uma organização menos flexível, onde os colaboradores são vistos apenas por suas habilidades atuais, sem incentivo para explorar novas áreas ou desenvolver novas competências.
  3. Dependência de ferramentas de avaliação: Para ser eficaz, a gestão por competência depende de ferramentas de avaliação precisas e confiáveis, o que pode representar um investimento significativo em sistemas e treinamentos.
  4. Possível desmotivação se mal executada: Se o processo de mapeamento e alocação de competências não for bem executado, pode gerar frustração entre os colaboradores, que podem sentir que suas habilidades não estão sendo plenamente reconhecidas ou utilizadas.

8 – Centralizadora

Por último, mas não menos importante, temos o modelo de gestão de pessoas centralizadora, que é muito utilizado ainda nas empresas. No entanto, é um modelo que tende a gerar desconfiança e um acúmulo de funções do gestor, que está frequentemente sobrecarregado. 

Isso porque a centralização das responsabilidades é sempre um fator que prejudica a distribuição de tarefas, visto que o gestor acredita que só dele sabe fazer bem feito. Ou seja, tem dificuldade em delegar.

Como resultado desse modelo de gestão de pessoas, há uma insatisfação dos colaboradores aumentando as taxas de absenteísmo e turnover. Assim, comprometendo os resultados da organização.

Dessa forma, assim como na gestão autoritária, a gestão centralizadora deve ser usada apenas em momentos de crise ou quando os resultados precisam ser imediatos. Visto que nesses casos os gestores não têm tempo hábil para deletar determinadas funções.   

Vantagens da gestão centralizadora

  1. Controle total sobre as operações: A gestão centralizadora permite ao líder manter um controle rigoroso sobre todas as decisões e operações, garantindo que as ações estejam alinhadas com a visão e os objetivos da empresa.
  2. Decisões rápidas e unilaterais: Em situações que exigem respostas rápidas, o modelo centralizador pode ser eficaz, já que o líder não precisa consultar outras pessoas antes de tomar decisões.
  3. Clareza na direção: Com um único ponto de decisão, a gestão centralizadora pode proporcionar uma direção clara e consistente, evitando ambiguidades que podem surgir em modelos mais distribuídos.
  4. Eficiência em tempos de crise: Em momentos críticos, onde a empresa precisa de uma liderança firme e decisões rápidas, a centralização pode ser vantajosa ao evitar atrasos e garantir uma resposta imediata.

Desvantagens da gestão centralizadora

  1. Sobrecarga do gestor: Ao centralizar todas as responsabilidades, o gestor pode se sobrecarregar, o que pode levar à exaustão e comprometer a qualidade das decisões e a eficiência geral.
  2. Falta de desenvolvimento da equipe: A centralização impede que os colaboradores assumam responsabilidades e tomem decisões, limitando seu crescimento profissional e desenvolvimento de habilidades.
  3. Desmotivação e insatisfação: A falta de delegação pode gerar insatisfação entre os colaboradores, que podem sentir que suas habilidades e opiniões não são valorizadas, resultando em maior absenteísmo e turnover.
  4. Risco de decisões pouco informadas: Sem a contribuição e o conhecimento da equipe, as decisões podem ser baseadas em informações limitadas, o que pode resultar em escolhas menos eficazes e problemas a longo prazo.
Modelos de Gestão de pessoas. | Foto: unsplash.com

Em conclusão, você deve estar se perguntando: são tantos modelos de gestão de pessoas, como escolher o melhor tipo para a minha empresa? É uma pergunta bastante complexa, pois, tudo depende de fatores internos e externos como, o líder, os colaboradores, o contexto econômico, entre outro. 

No entanto, os modelos de gestão que são baseados na participação e no diálogo devem ser priorizados sempre que possível. Assim, possibilitando o engajamento no trabalho de acordo com os objetivos da organização. 

Por fim, o que você achou desse conteúdo? Deixe nos comentários se você identificou algum desses modelos de gestão de pessoas em sua empresa. E não se esqueça de compartilhar esse material em suas redes sociais. 

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